28/02/23
A vitamina C, também conhecida como ácido ascórbico é um poderoso antioxidante que neutraliza a ação dos radicais livres e que em desequilíbrio podem ser prejudiciais à saúde. Além de manter o sistema imunológico fortalecido, auxilia na absorção do ferro, na síntese do colágeno e na produção de neurotransmissores.
Em quantidades ideais, a vitamina C previne a degeneração da mácula, que é a parte dos olhos responsável pela percepção dos detalhes. Já ingestão insuficiente de vitamina C está associada a um aumento do risco de ocorrência de diversas doenças, especialmente a catarata.
Veja o artigo completo, publicado na coluna Vivabem do portal UOL, com a colaboração do médico Dr. Anderson Dietrich nos nossos links da bio ou no nosso site.
04/02/23
A falta de sono prejudica não só nosso desempenho nas atividades cotidianas, no trabalho e nos estudos, como também pode desencadear sérios problemas de saúde tais como:
✅ Doenças cardiovasculares (arritmia);
✅ AVC (Acidente Vascular Cerebral);
✅ Doenças respiratórias (apneia do sono, asma);
✅ Doenças psiquiátricas (depressão, ansiedade);
✅ Obesidade;
✅ Diabetes;
✅ Baixa imunidade.
No caso do emagrecimento, a insônia atrapalha o tratamento, pois causa um desequilíbrio na produção de grelina e leptina. A leptina é o hormônio que, após comermos ou no intervalo entre uma refeição e outra, sinaliza para o cérebro que estamos satisfeitos.
Quando você não dorme bem à noite, existe a tendência de não sentir tanta saciedade durante o dia.
Quando você não descansa adequadamente, aumenta a produção de grelina, e temos a sensação de fome com maior frequência. Então, se você está tentando emagrecer ou lutando para perder o peso, mas tem dificuldade para se manter na dieta porque sente fome constantemente, essa pode ser a causa do problema.
A falta de sono também provoca a baixa do hormônio do crescimento chamado GH, que ajuda na quebra do tecido adiposo (ajuda na chamada lipólise). Além disso, se não dormimos bem não produzimos melatonina, um dos maiores antioxidantes naturais, que nos restaura, e pode levar o organismo a ter uma maior resistência à insulina, que representa um estrago para nossa saúde.
Quantidade e qualidade do sono são importantíssimas para equilibrar a produção desses hormônios e facilitar seu processo de emagrecimento.
Fonte: Journal of Occupational Medicine and Toxicology (Adaptado por Clínica Dietrich).
17/01/23
Atualmente no mundo as doenças cardiovasculares são a principal causa de mortalidade e a hipertensão arterial é o principal fator de risco. Controlar a pressão é essencial. Porém quando se fala em hipertensão arterial o sal é considerado o principal culpado. No tratamento, além do uso das medicações para reduzir a pressão, é recomentada uma dieta com redução do consumo de sódio.
As principais fontes de sódio na dieta são provenientes dos alimentos ultraprocessados. Acontece que estes alimentos são ricos em sal e açúcares adicionados. Porém segundo estudos e pesquisas recentes o sódio não é o maior vilão no aumento da pressão arterial. Na verdade, limitar drasticamente o sal pode aumentar as chances de desenvolver outros problemas cardíacos.
Evidências de estudos epidemiológicos em animais e humanos sugerem que a adição de açúcares, particularmente frutose, pode aumentar a pressão arterial, a frequência cardíaca e a demanda de oxigênio, e contribui para a inflamação, resistência à insulina e disfunção metabólica.
Reduzir o consumo de alimentos ultraprocessados pode ter menos a ver com sódio, e mais a ver com os carboidratos altamente refinados. Uma redução na ingestão de açúcares adicionados ajudaria a prevenir não só as taxas de pressão arterial, mas também transtornos mais amplos, relacionados a doenças cardiometabólicas.
Fonte: Open Heart The wrong white crystals: not salt but sugar as etiological in hypertension & cardiometabolic disease.
05/01/23
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou o primeiro medicamento injetável de uso semanal para sobrepeso e obesidade, o Wegovy (semaglutida 2,4mg). A injeção, que deve ser aplicada semanalmente, promove uma redução média de 17% do peso corporal nos pacientes, segundo estudos realizados.
O Wegovy 2,4mg tem o mesmo princípio ativo do Ozempic, a semaglutida, porém agora com a possibilidade de uso em doses maiores com maiores respostas em relação a perda de peso.
A semaglutida é um análogo ao hormônio GLP-1, que temos no intestino. Toda vez que uma pessoa se alimenta, ele sinaliza para o cérebro que é hora de reduzir a fome, retardar o esvaziamento do estômago e aumentar a produção de insulina, que promove a absorção da glicose nas células, reduzindo a fome, aumentando a saciedade e auxiliando na redução de peso. O hormônio GLP-1 age por 10 minutos, já a semaglutida dura uma semana, sendo um medicamento que imita essa ação. O paciente tem a sensação de que está sem fome.
A aprovação da Anvisa foi baseada nos resultados do programa de ensaios clínicos STEP (Semaglutide Treatment Effect in People with Obesity). Nele, os pacientes que utilizaram o Wegovy conseguiram uma perda de peso corporal média de 17% em 68 semanas, contra 2,4% do grupo placebo.
Apesar de aprovado, não há uma data definida para que ele chegue ao mercado visto que, após a análise de conformidade, deve-se aguardar a finalização de outros processos, como a definição de preços pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos.
Observação: esta medição Wegovy já foi aprovada pelo FDA e pela agência regulatória europeia; e já vem sendo comercializada nestes países a mais de 2 anos.
Fonte: Clínica Dietrich
20/12/22
Aproximadamente 10% a 15% dos casais nos países ocidentais possuem algum tipo de infertilidade, que é definida como a incapacidade de conceber bebês dentro de 12 meses após uma relação sexual desprotegida. A infertilidade pode causar um impacto psicológico e econômico nos casais afetados.
Já as dietas são um fator de estilo de vida, ditado por fatores econômicos, geográficos, políticos, culturais, sociais e psicológicos. Vários estudos avaliaram associações entre determinados nutrientes ou alimentos com a fecundidade, mas é difícil traduzir esses achados em diretrizes alimentares ou conselhos comportamentais para casais que tentam conceber.
Porém em 2 estudos realizados na Dinamarca e na américa do norte, onde foram avaliados 4 padrões alimentares bem caracterizados, como a dieta mediterrânea, sistemas de pontuação dietética baseada nas recomendações do governo [Índice de Diretrizes Dietéticas Dinamarquesas (DDGI) e o Índice de Alimentação Saudável-2010 (HEI-2010)] e um sistema de pontuação dietética projetado para medir o efeito dos componentes da dieta na inflamação no corpo [o Índice Inflamatório Dietético] observou entre os casais estudados que consumiam dietas de alta qualidade, incluindo dietas com menos efeitos inflamatórios, possuem maior fecundidade potencial de fertilização.
Um casal que possui padrões alimentares caracterizados por alta ingestão de frutas, vegetais, grãos integrais e gorduras insaturadas e baixo teor de açúcares adicionados, ácidos graxos trans e alimentos e nutrientes indutores de inflamação teriam maior fecundidade do que aqueles com padrões alimentares de consumo diferentes destes apresentados. segundo os resultados das pesquisas realizadas.
Fonte: ABRAN
09/12/22
A sarcopenia é a perda progressiva e generalizada de massa e força muscular esquelética. O aumento da idade é um fator de risco bem reconhecido para a sarcopenia e afeta mais de 50 milhões de pessoas com idade superior a 50 anos no mundo. Contribuindo também para o aparecimento da obesidade e diabetes tipo 2 e um dos principais responsáveis para a fragilidade acometida em idosos.
Já a vitamina C, é uma vitamina hidrossolúvel obtida pelo consumo de frutas, vegetais e seus produtos e que atuam positivamente na fisiologia do músculo esquelético na síntese de carnitina e colágeno. Como a vitamina C é um doador de elétrons, ela pode reduzir o dano oxidativo ao músculo, bem como reduzir as concentrações de citocinas inflamatórias na circulação.
Segundo pesquisa realizada pela European Prospective Investigation into Cancer and Nutrition–Norfolk, com pessoas com idades entre 42 e 82 anos, concluiu que a ingestão através de uma dieta com frutas e vegetais contendo a vitamina C podem reduzir a perda muscular relacionada à idade.
Fonte: ABRAN e The Journal of Nutrition
05/12/22
Um novo estudo publicado na revista Obesity e conduzido pela Universidade de Sydney e baseada na pesquisa nacional de nutrição e atividade física realizada pelo Australian Bureau of Statistics (ABS) sugere que o alto consumo de alimentos processados são a chave para o aumento da obesidade e que através desse alto consumo as pessoas acabam comendo em excesso gorduras e carboidratos, devido ao forte apetite do corpo por proteínas. Segundo o estudo como grande parte das dietas modernas consiste em alimentos altamente processados e refinados – com baixo teor de proteínas – as pessoas são levadas a consumir mais alimentos ricos em energia até satisfazerem sua demanda de proteínas.
Segundo o estudo à medida que as pessoas consomem mais junk food ou alimentos altamente processados e refinados, elas diluem suas proteínas dietéticas e aumentam o risco de sobrepeso e obesidade, o que sabemos que esse fenômeno aumenta o risco de doenças crônicas.
Os humanos, como muitas outras espécies, têm um apetite mais forte por proteínas do que pelos principais nutrientes energéticos de gorduras e carboidratos. Isso significa que, se a proteína em nossa dieta for diluída com gorduras e carboidratos, comeremos mais energia para obter a proteína que nossos corpos desejam.
As proteínas são os blocos de construção da vida: todas as células do corpo as contêm e são usadas para reparar células ou fazer novas; e estima-se que mais de um milhão de formas de proteína são necessárias para permitir que um corpo humano funcione. As fontes de proteína incluem carnes, leite, peixe, ovos, soja, legumes, feijões e alguns grãos, como gérmen de trigo e quinoa.
Fonte: Science Daily
25/11/22
A resistência à insulina se desenvolve principalmente a partir de maus hábitos alimentares, como o consumo excessivo de alimentos ultra processados, com alta quantidade de açúcares simples e carboidratos refinados, estando associada à ocorrência de diversos problemas de saúde, como a intolerância à glicose, diabetes tipo 2, excesso de peso, doenças cardiovasculares e distúrbios endócrinos, como a síndrome metabólica.
Porém diversos estudos e pesquisas demostram que o consumo diário de fontes de proteínas (ovos e carnes) estão associados com a menor incidência de hiperglicemia e diabetes tipo 2.
Esses alimentos ajudam na saciedade, as proteínas possuem uma digestão mais lenta, evitam o pico de insulina facilitando o controle do nível de açúcar no sangue. Carne bovina e suína, frango, peru, ovos, peixes e frutos do mar são fontes de aminoácidos e ácidos graxos essenciais e exercem ação regulatória na glicemia.
Fonte: A High Protein Diet Is More Effective in Improving Insulin Resistance and Glycemic Variability Compared to a Mediterranean Diet—A Cross-Over Controlled Inpatient Dietary Study – https://www.mdpi.com/2072-6643/13/12/4380
11/11/22
Quando você faz exercícios, seu corpo rompe diversas fibras musculares. Isso gera uma inflamação muscular, havendo necessidade de uma regeneração muscular. Quando você̂ acaba o exercício e sai da academia, do campo, quadra ou do local onde você eventualmente faz suas atividades físicas, os cuidados com o seu corpo ainda não acabaram!
O treino é um estímulo que leva seu organismo ao desequilíbrio, mas para construir os músculos é preciso uma alimentação de qualidade e um descanso de umas 48 horas.
Na academia ou onde você realiza suas atividades físicas, o estímulo dos exercícios físicos destrói as fibras musculares, mas elas só́ se recuperam e se desenvolvem, ou seja, só́ crescem, através do descanso e da alimentação com os nutrientes necessários para que isso aconteça.
Por isso nunca se esqueça, o treino é importante, porém, o repouso e a alimentação são indispensáveis