Notícias

26/04/22

Segundo a SOCESP – Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo, 65% dos brasileiros acima dos 60 anos apresentam pressão alta ou hipertensão.

A obesidade, hipertensão e doenças cardiovasculares caminham de mãos dadas. Daí a preocupação de entidades como a SOCESP – Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo – em conscientizar sobre a necessidade de controle do peso e da prática de atividades físicas regulares.

Infelizmente grande parte dos pacientes chega tarde ao consultório. Na maioria das vezes, os sintomas só aparecem no estágio avançado, quando órgãos alvo como o coração, o cérebro, os rins e os olhos já foram comprometidos. AVC, insuficiência cardíaca, infarto agudo do miocárdio, acometimento dos rins e retinopatia (que pode levar à cegueira) estão entre os danos da hipertensão.

Para combater a pressão arterial é necessária uma mudança de vida, com controle do peso, prática regular de exercícios físicos, hábitos saudáveis e uma dieta equilibrada. Faça checkups preventivos para verificar como está sua saúde regularmente.

Procure seu médico para melhor tratamento e combate da hipertensão arterial.

14/04/22

Nos últimos tempos temos visto uma série de estudos correlacionando a espessura da gordura pericárdica com obesidade visceral, resistência aumentada a insulina, diabetes, síndrome metabólica e doença aterosclerótica (coronariana e carotídea).

A avaliação clínica desta gordura pode ser feita facilmente por exames não invasivos tais como: ecocardiograma, tomografia computadorizada e a ressonância magnética. A principal explicação para este fenômeno tem sido associada a origem embriológica desta gordura, que é a mesma origem da gordura visceral (já claramente associada a problemas cardiovasculares e metabólicos).

Alguns estudos específicos para doença coronariana colocam até uma importância maior na espessura da gordura pericárdica em predizer a gravidade da doença, do que o conhecido valor do colesterol como fator de risco. Certamente mais pesquisas precisam ser desenvolvidas nesta área para melhor definir tais parâmetros, mas certamente em breve este marcador estará cada vez mais em evidência.

Texto: Dr. Anderson Dietrich, responsável técnico pela Clínica Dietrich de Nutrologia. CRM 10.334 RQE 14.165.

07/04/22

O dia 6 de abril é o Dia Mundial da Atividade Física e seu objetivo é lembrar a todos que o sedentarismo é um alto fator de risco para a saúde.

O combate ao sedentarismo é a estratégia número 1 na luta para diminuir a incidência das doenças crônicas não transmissíveis, como as doenças cardiovasculares e a diabetes.

05/04/22

A Síndrome Metabólica (SM) é um transtorno representado por um conjunto de fatores de risco cardiovascular usualmente relacionados à deposição central de gordurae à resistência à insulina. É importante destacar a associação da SM com a doença cardiovascular, aumentando a mortalidade geral em cerca de 1,5 vezes e a cardiovascular (ataques cardíacos e derrames cerebrais) em cerca de 2,5 vezes.

O diagnóstico leva em conta as características clínicas (presença dos fatores de risco) e dados laboratoriais.

Basta a associação de três dos fatores abaixo relacionados para diagnosticar a síndrome metabólica. – Glicemia em jejum entre 100 e 125, ou entre 140 e 200 depois de ter tomado glicose; – Valores baixos de HDL, o colesterol bom, e elevados de LDL, o colesterol ruim; – Níveis aumentados de triglicérides; – Obesidade central ou periférica determinada pelo índice de massa corpórea (IMC), ou pela medida da circunferência abdominal (nos homens, o valor normal vai até 102 e nas mulheres, até 88), ou pela relação entre as medidas da cintura e do quadril.

Texto: Dr. Anderson Dietrich, responsável técnico pela Clínica Dietrich de Nutrologia. CRM 10.334 RQE 14.165.

25/03/22

Muitos pacientes estão chegando aos consultórios médicos com resultados de testes genéticos que prometem refinar a individualização da prescrição nutrológica. Estes laudos geralmente apresentam descrições bem categóricas: “deve restringir carboidratos”, “tem dificuldades de metabolizar gorduras”. Indivíduos de fato respondem de modo diferente às mesmas intervenções alimentares, e parte da explicação dessa resposta pode estar nos genes.

O que diz a Diretriz mais recente da Society of Nutrigenetics/Nutrigenomics:

Os testes comerciais disponíveis para individualizar prescrições alimentares são incapazes de viabilizar recomendações que melhorem a saúde dos pacientes. Estes testes apresentam inúmeras limitações devido à complexidade das doenças e suas interpelações com vários nutrientes e múltiplos genes envolvidos.

Dr. Eduardo Quadros Araújo, Endocrinologista da Universidade de Campinas (Unicamp). Adaptado por Clínica Dietrich.

17/03/22

A obesidade é um fator de risco para hipertensão arterial e diabetes. Estas duas doenças são as principais etiologias para o desenvolvimento da doença renal crônica (DRC). Mas a obesidade pode ser um fator de risco independente, posto que o paciente obeso com pressão arterial normal e não diabético pode evoluir para um DRC.

Com a epidemia mundial de obesidade houve um aumento da incidência da DRC relacionada a obesidade. Cada rim tem de 10 a 12cm de comprimento, 150g de peso e 1 milhão de néfrons, após o nascimento novos néfrons não podem ser desenvolvidos. Quando ocorre um aumento do peso (IMC) há um aumento do fluxo sanguíneo para os rins, ou seja, deve ocorrer uma adaptação hemodinâmica para acomodar este aumento do fluxo. Felizmente vários trabalhos têm mostrado que a doença renal associada a obesidade pode ser revertida com a perda do excesso de peso.

Texto elaborado pelo Professor Ronaldo Bérgamo (Titular de Nefrologia da FMABC), adaptado pela Clínica Dietich Nutrologia.

11/03/22

Você já deve ter lido ou ouvido que quanto mais colorido o seu prato, melhor. Mas você sabe o porquê? Cada nutriente está relacionado a um pigmento ou cor. Ou seja, quanto mais colorido o prato, maior variedade de nutrientes consumidos naquela refeição. Os alimentos estão divididos em grupos de cores e cada grupo apresenta uma composição de vitaminas, minerais, e substâncias bioativas e antioxidantes.

Os alimentos do grupo vermelho e alaranjado como cenoura, abóbora, mamão, damasco, tomate, entre outros, que contêm carotenoides. O beta caroteno (precursor da vitamina A) da cenoura e da abóbora está relacionado à saúde ocular, ao sistema imunológico e, assim como o licopeno do tomate, tem ação antioxidante. Também auxiliam no processo de cicatrização.

Já a berinjela, o repolho roxo, as uvas e berries (amora, framboesa etc.) contêm as antocianinas, outro tipo de antioxidante que também possui função anti-inflamatória. São alimentos ricos em magnésio.

Vegetais crucíferos como brócolis, couve de Bruxelas, repolho e couve contêm glucos inolatos que além da ação antioxidante também são ricos em substâncias que parecem ter alguma função na prevenção do câncer. Formam o grupo verde-escuro e branco.

O grupo marrom é formado por cereais integrais e sementes como nozes e castanhas e são ricos em fibras alimentares e vitaminas do complexo B.

Boletim da ABESO (Associação Brasileira para o estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica)

02/03/22

Estar acima do peso ou obeso na meia-idade pode envelhecer o cérebro em cerca de 10 anos. Esta é a conclusão de um novo estudo conduzido por pesquisadores da Universidade de Cambridge, no Reino Unido.

Publicado na revista Neurobiology of Aging, o estudo revelou que os adultos de meia-idade que estavam com sobrepeso tinham reduzido volume de matéria branca no cérebro, comparados com os seus homólogos com peso normal, o representa cerca de uma década de envelhecimento do cérebro.

Sabe-se que a obesidade pode aumentar o risco de vários problemas de saúde, incluindo a doença cardiovascular, diabetes do tipo 2, e algumas formas de câncer. Mas, cada vez mais, os pesquisadores estão descobrindo que o excesso de peso também pode ter consequências negativas para o cérebro. Em comparação com os indivíduos magros, aqueles que eram obesos ou estavam com sobrepeso tiveram redução significativa do volume de substância branca

22/02/22

Obtido a partir da polpa do coco fresco maduro (espécie Cocos nucifera L.), o óleo de coco é composto por ácidos graxos saturados (mais de 80%) e ácidos graxos insaturados (oléico e linoléico). Os ácidos graxos saturados caprílico, láurico e mirístico possuem entre 6 e 12 átomos de carbono e por isso são chamados de ácidos graxos de cadeia média. Os demais ácidos graxos saturados são capróico, cáprico, palmítico e esteárico.

As gorduras láuricas, como o óleo de coco, são resistentes à oxidação não enzimática e, ao contrário de outros óleos e gorduras, apresentam temperatura de fusão baixa e bem definida. Em virtude de suas propriedades físicas e resistência à oxidação, o óleo de coco é muito empregado no preparo de gorduras especiais para confeitaria, sorvetes, margarinas e substitutos de manteiga de cacau [1, 2].

Considerando-se que o óleo de coco tem sido divulgado, especialmente na imprensa leiga, como integrante de uma dieta preventiva para doenças crônicas, como quadros neuro-degenerativos, obesidade e dislipidemia, bem como para outras funções tais como imunomodulação e tratamento antimicrobiano, a Associação Brasileira de Nutrologia considera que deve se posicionar sobre o assunto:

A ABRAN recomenda que:

1 – O óleo de coco não deve ser prescrito na prevenção ou no tratamento da obesidade;
2 – O óleo de coco não deve ser prescrito na prevenção ou no tratamento de doenças neuro-degenerativas;
3 – O óleo de coco não deve ser prescrito como nutriente antimicrobiano;
4 – O óleo de coco não deve ser prescrito como imunomodulador.

Fonte: ABRAN

17/02/22

A obesidade é tanto um fator de risco para o câncer como um fator que pode piorar o prognóstico. Estatísticas demonstram que pessoas com sobrepeso e obesas apresentam maior incidência de câncer, tumores mais agressivos, e que morrem mais frequentemente do que pessoas com menos gordura corporal.

Os tipos de câncer mais relacionados à obesidade são: mama, coloretal, pulmão, endométrio, fígado, rim, esôfago, estômago, pâncreas e a leucemia.

As sociedades de estudos sobre câncer, World Cancer Research Fund/American (WCRF) e o Institut for Cancer Reearch (AICR), trazem como fatores protetores da carcinogênese limitar o consumo de gorduras saturadas e trans a menos de 30% do valor energético total da dieta; IMC (índice de massa corporal, uma relação entre o peso e a altura do indivíduo) entre 21-23; praticar exercícios físicos por pelo menos 30 minutos diários e ponderar o consumo de alimentos de alto valor energético. Dietas ricas em fibras, peixes, frutas e verduras têm sido encorajadas por sua ação benéfica na proteção contra o câncer, porém lembrando que estes não são os únicos fatores envolvidos na doença.

 

Adaptado a partir do NutroNeWs publicação da ABRAN (Associação Brasileira de Nutrologia).

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