Notícias

13/05/23

Não, esse é um dos grandes mitos do emagrecimento, o “tamanho do estômago”, não reduz e não influencia no “tamanho da fome”.

A fome é regulada por uma região do cérebro chamado hipotálamo, que recebe informações de diversos hormônios produzidos pela gordura, intestino, pâncreas e outros. Assim, o tamanho do estômago, tem pouca ou quase nenhuma influência, afinal fome é uma sensação fisiológica e não mecânica.

Já o organismo humano tem a tendência de tentar recuperar o peso, após uma grande perda, mas isso é algo biológico. Neste caso, o hipotálamo quer que o corpo retorne ao peso máximo, de tal forma que, a fome tende a aumentar e o gasto calórico tende a reduzir. Pois, ocorre a queda do hormônio leptina, produzido pela gordura. Quando você emagrece, o corpo produz menos leptina, mandando um sinal ao cérebro para comer mais.

Já a longo prazo, não há nenhuma evidência de que o corpo se “acostume” a comer menos. Por isso a importância de tratar a obesidade como uma doença, com um acompanhamento profissional especializado.

Fonte: Berthoud. Physiology of EI in the weight-reduced state. Obesity 2021

25/04/23

Você sabia que o trabalho em turnos pode contribuir para o aumento do peso corporal e ocorrência da obesidade?

Em uma pesquisa recente conduzida pela USP (Universidade de São Paulo), em um estudo sobre a prevalência da obesidade e sobrepeso nos profissionais da saúde, constatou-se que o trabalho em turnos, realizado por esses profissionais, contribui para o aumento de peso e sobrepeso da categoria.

Os profissionais expostos a essa carga de trabalho em turnos acabam, sofrendo uma desregulação hormonal, que é acompanhada, muitas vezes de uma alimentação não saudável e um baixo índice de prática de atividades físicas, que contribuem para esse aumento de peso, sendo um importante fator de risco para o desenvolvimento de sobrepeso, obesidade e outras doenças relacionadas.

Esse estudo mostra a importância da necessidade de desenvolver e implementar políticas de saúde nas empresas, que visem reduzir a exposição excessiva desses trabalhadores aos horários de turnos e estimular mudanças mais saudáveis e duradouras em seus estilos de vida, tanto no ambiente de trabalho quanto fora dele.

11/04/23

A água com gás pode ser uma alternativa bastante saudável e refrescante para quem busca abandonar o consumo de refrigerantes e outras bebidas com alto teor de açúcar, mas nem todo mundo conhece seus benefícios. Existem alguns mitos e verdades que precisam ser esclarecidos, por isso, trouxemos essa publicação para vocês!

A água gaseificada ajuda a melhorar o paladar, “limpando” e deixando o seu sentido mais apurado para o sabor dos alimentos e bebidas ingeridas em seguida.
Mesmo tendo um ph, um pouco mais ácido, por conta do gás carbônico, a água com gás não faz mal aos dentes. Pode beber à vontade.
Assim como os demais tipos de água, a bebida contribui para a hidratação, ajudando o bom funcionamento do nosso organismo.
A água com gás, pode aliviar a sensação de inchaço abdominal, mas deve-se evitar o consumo excessivo, especialmente durante as refeições.

25/03/23

Uma taça de rosé com 58 calorias ou uma de sauvignon blanc com 52 calorias. A vinícola chilena Concha y Toro acaba de lançar essas duas opções da linha Belight, que possui até 42% menos calorias e 32% menos álcool comparados com um vinho tradicional. Ambas as opções levam o rótulo do Casillero del Diablo e possuem 8,5% de teor alcoólico, ante a média de 12,5% dos demais vinhos. Bebidas com baixo teor alcóolico são uma tendência na coquetelaria e se espalharam pelo mercado brasileiro nos últimos anos.
A onda de bebidas com menor teor alcóolico que já se vê na coquetelaria começa a chegar ao mundo dos vinhos. A chilena Viña Concha y Toro acaba de apresentar a linha Belight, versão do Casillero del Diablo com até 42% menos calorias e 32% menos álcool que suas versões regulares.

O lançamento está disponível em dois rótulos, sendo eles rosé (58 calorias por taça) e sauvignon blanc (52 calorias por taça), considerando-se uma taça de 100 milímetros. A Belight possui quase três vezes menos calorias que destilados como gin e uísque e cerca de 24 menos carboidratos que uma cerveja long neck, segundo a Tabela Brasileira de Composição de Alimentos da USP.

O lançamento chegou ao mercado com apenas 8,5% de teor alcoólico, enquanto os demais vinhos possuem em média 12,5%. Já os destilados como gin e uísque possuem em média 42%, ainda segundo a USP.

Fonte: Revista Exame

17/03/23

O magnésio participa de diversos processos do organismo. Nas células, ele está envolvido com mais de 300 enzimas na regulação e proliferação celular, além do metabolismo de energia e transporte de cálcio e potássio através das membranas celulares. O mineral também é fundamental no controle da contração e relaxamento muscular, da pressão arterial, transmissão de sinais entre sistema nervoso e em mecanismos relacionados à insulina. Além disso, o magnésio é fundamental para formação de ossos e dentes, anticorpos, participa do sistema imune e tem papel na modulação do humor e do sono.

São os sintomas da falta de magnésio, Câimbra Fraqueza e letargia Enxaqueca Zumbido nos ouvidos Náuseas e vômitos Ansiedade e irritabilidade Constipação Formigamento.

A carência de magnésio pode levar também ao aumento da absorção e deposição de manganês nos tecidos, além de contribuir para o surgimento de algumas doenças como aterosclerose, hipertensão, diabetes, asma e osteoporose

Veja o artigo completo, publicado na coluna Vivabem do portal UOL, com a colaboração do médico Dr. Anderson Dietrich.

10/03/23

Dois estudos recém-publicados mostram bem a importância do complexo B na redução de níveis elevados de homocisteína, associados a muitas condições, como aterosclerose, doenças cardiovasculares, eventos cerebrais adversos, câncer, vitiligo e diabetes, além do aumento do risco de mortalidade por todas as causas.

A homocisteína é um aminoácido presente no plasma do sangue que está relacionado com o surgimento de doenças cardiovasculares como AVC, doença coronariana, trombose ou infarto cardíaco, por exemplo, já que seus níveis elevados podem causar alterações nos vasos sanguíneos.

O estudo clínico publicado por Lu et al. (2023) no European Journal of Nutrition, investigou se a suplementação com baixas doses das vitaminas B6, B9 e B12 + betaína conseguiria reduzir as concentrações de homocisteína entre adultos.

O resultado do estudo constatou uma redução significativa nas concentrações plasmáticas de homocisteína. Já o estudo prospectivo de Zhu et al. (2023), publicado no JAMA, se baseou em evidências emergentes que sugerem que o baixo status dessas vitaminas B pode levar à adiposidade, dislipidemia, disfunção endotelial vascular, intolerância à glicose e resistência à insulina – condições essas implicadas na síndrome metabólica.

Fontes: Lu X, et al. Effects of low-dose B vitamins plus betaine supplementation on lowering homocysteine concentrations among Chinese adults with hyperhomocysteinemia: a randomized, double-blind, controlled preliminary clinical trial. Zhu J, et al. Folate, Vitamin B6, and Vitamin B12 Status in Association With Metabolic Syndrome Incidence

04/03/23

O dia mundial da Obesidade é uma data muito importante, e tem o intuido de debater, conscientizar e informar as pessoas sobre essa que é uma das grandes preocupações em relação a questão de saúde pública.

Além de apresentar uma fisiopatologia complexa, a obesidade, associa-se a diversas complicações que afetam quase todos os sistemas do organismo.

28/02/23

A vitamina C, também conhecida como ácido ascórbico é um poderoso antioxidante que neutraliza a ação dos radicais livres e que em desequilíbrio podem ser prejudiciais à saúde. Além de manter o sistema imunológico fortalecido, auxilia na absorção do ferro, na síntese do colágeno e na produção de neurotransmissores.

Em quantidades ideais, a vitamina C previne a degeneração da mácula, que é a parte dos olhos responsável pela percepção dos detalhes. Já ingestão insuficiente de vitamina C está associada a um aumento do risco de ocorrência de diversas doenças, especialmente a catarata.

Veja o artigo completo, publicado na coluna Vivabem do portal UOL, com a colaboração do médico Dr. Anderson Dietrich nos nossos links da bio ou no nosso site.

04/02/23

A falta de sono prejudica não só nosso desempenho nas atividades cotidianas, no trabalho e nos estudos, como também pode desencadear sérios problemas de saúde tais como:

✅ Doenças cardiovasculares (arritmia);
✅ AVC (Acidente Vascular Cerebral);
✅ Doenças respiratórias (apneia do sono, asma);
✅ Doenças psiquiátricas (depressão, ansiedade);
✅ Obesidade;
✅ Diabetes;
✅ Baixa imunidade.

No caso do emagrecimento, a insônia atrapalha o tratamento, pois causa um desequilíbrio na produção de grelina e leptina. A leptina é o hormônio que, após comermos ou no intervalo entre uma refeição e outra, sinaliza para o cérebro que estamos satisfeitos.

Quando você não dorme bem à noite, existe a tendência de não sentir tanta saciedade durante o dia.

Quando você não descansa adequadamente, aumenta a produção de grelina, e temos a sensação de fome com maior frequência. Então, se você está tentando emagrecer ou lutando para perder o peso, mas tem dificuldade para se manter na dieta porque sente fome constantemente, essa pode ser a causa do problema.

A falta de sono também provoca a baixa do hormônio do crescimento chamado GH, que ajuda na quebra do tecido adiposo (ajuda na chamada lipólise). Além disso, se não dormimos bem não produzimos melatonina, um dos maiores antioxidantes naturais, que nos restaura, e pode levar o organismo a ter uma maior resistência à insulina, que representa um estrago para nossa saúde.

Quantidade e qualidade do sono são importantíssimas para equilibrar a produção desses hormônios e facilitar seu processo de emagrecimento.

Fonte: Journal of Occupational Medicine and Toxicology (Adaptado por Clínica Dietrich).

17/01/23

Atualmente no mundo as doenças cardiovasculares são a principal causa de mortalidade e a hipertensão arterial é o principal fator de risco. Controlar a pressão é essencial. Porém quando se fala em hipertensão arterial o sal é considerado o principal culpado. No tratamento, além do uso das medicações para reduzir a pressão, é recomentada uma dieta com redução do consumo de sódio.

As principais fontes de sódio na dieta são provenientes dos alimentos ultraprocessados. Acontece que estes alimentos são ricos em sal e açúcares adicionados. Porém segundo estudos e pesquisas recentes o sódio não é o maior vilão no aumento da pressão arterial. Na verdade, limitar drasticamente o sal pode aumentar as chances de desenvolver outros problemas cardíacos.

Evidências de estudos epidemiológicos em animais e humanos sugerem que a adição de açúcares, particularmente frutose, pode aumentar a pressão arterial, a frequência cardíaca e a demanda de oxigênio, e contribui para a inflamação, resistência à insulina e disfunção metabólica.

Reduzir o consumo de alimentos ultraprocessados pode ter menos a ver com sódio, e mais a ver com os carboidratos altamente refinados. Uma redução na ingestão de açúcares adicionados ajudaria a prevenir não só as taxas de pressão arterial, mas também transtornos mais amplos, relacionados a doenças cardiometabólicas.

Fonte: Open Heart The wrong white crystals: not salt but sugar as etiological in hypertension & cardiometabolic disease.

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